
Medo.
Asco.
Dor.
Tudo junto em uma dose única
de despedaçamento interno
nonde nem mesmo a delicadeza restou.
O nó na garganta
e o corpo se retorcendo
ao partir em mil pedaços
tudo aquilo que fora sólido
e que agora escorre entre lágrimas e vômitos de sangue.
Sobram ainda as cenas dos filmes sombrios
passando pela minha cabeça
e aterrorizando meu pulso acelerado
enquanto o veneno dessa dor goteja por entre minhas artérias.
É que simplesmente não há espaço na razão
que engula essa taça nojenta
sem antes expelir meu pranto
em meio à esses pedaços trêmulos de mim.
O desespero Chegou até mim, é como se o leitor estivesse ao lado do '"Eu" lírico quando lê o teu poema.
ResponderExcluirBravo!
ah! já visitou e conheceu o papéis
http://papeisonline.blogspot.com/
Triste... e lindo. Parabéns por tranformar dor em poesia.
ResponderExcluirCarinho.