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sábado, 7 de fevereiro de 2009

Amor perdido


O que sobrou do amor é esse buraco, essa falta dele que invade o peito vazio.

No sorriso carrego a lágrima.

Na palavra a mágoa.

Sobrou muito nessa falta.

Tanto.

Por dentro aquele eco oco.

Por fora a casca em equilíbrio estático.

O cérebro pulsando sangue.

O coração com sinapses neuróticas cheias de nenhuma razão.

Sentimentos perdidos.

Cérebro coordenando alma.

Corpo ordenando sentimento.

Confusão em órdem.

Na bagunça de tudo é que se encontra o amor perdido.

E no silêncio a solidão.

Esse escuro calmo que faz o tormento.

A saudade escondida no medo disfarçado de indiferença nesse desejo palpitante que traz consigo algum sentimento sem nome.

Todos ainda de pé segurando seus copos e seu medo de cair.

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