
No silêncio de espaços pequenos
havia um colorido doce
que me aproximava de mim
e me pregava nas formas disfarçadas de nada
que singelamente eu transformei em rascunhos miúdos
daquelas coisas que ficam guardadas por dentro.
Entre um passo e outro
de caminhos desenhados na poeira dos móveis
eu rabisquei pedaços de significados inteiros
que só a memória iluminada dos vagalumes fluorescentes
pode trazer de volta num flash de sonho manso
espirrado por entre breves coisas secretas
que me revelam quase coisa nenhuma
esboçada por verdades e mentiras minúsculas
já empoeiradas e esquecidas
onde só o pulso escondido pode tocar
suave-mente.
pros lados da revolução industrial, que as coisas de casa resolveram ser prodruzidas em série, as pessoas mais ricas na europa começaram cobrir os móveis e as paredes de veludo... deve ser porque o veludo guarda a marca do que passa por ele...
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