
Remexe a cintura.
Procura algum pedaço de si
Jogado na lama do chão.
Ela olha pra frente,
Vira de lado.
Pisca os olhos,
Tentando tirar o cisco que caiu no seu coração.
Ela mima, cativa
Sai distribuindo carinho
Tentando saber qual o caminho
Que a leva mais perto daquilo que a fez perder-se de si.
Ela brinca, exagera
Encara o mundo como criança
E se cansa dessa tola ignorância
Da forma mais sincera e bela.
Ela rodopia, se arrepia.
Procura em seus pensamentos
O sentido da correria do vento.
Vai-se indo pela rodovia.
Foi-se,
Perdeu-se.
Não se viu entrar nem sair de cena.
Ela é aquela que ninguém viu.
1.
ResponderExcluirComentário por Juninho — terça-feira, 16 de junho de 2009 (20:08:14)
Ninguém viu… mas deixou sua marca.
;*
[ver em: http://meninadosolhos00.blog.terra.com.br/2009/06/16/aquela-que-ninguem-viu/#comments]