
Não eram esses nossos sonhos.
Eram outros planos,
outras pessoas,
outras vidas,
éramos outros.
A poesia tinha outra rima.
Pedaços de nós
caminhavam num risco tênue
entre o que somos
e o que perdemos.
Deixamos de ser
para que pudéssemos ser-nos.
Foram cisões e fusões
que arriscavam o novo
e temiam o velho.
Suplícios de nossas palavras
berravam por outra poética.
Ao apalpar meus buracos internos
eu vejo saudades,
eu vejo o que ficou
de tudo que passou.
Me vejo outrora
com a mesma face no espelho.
liindooo xará!!
ResponderExcluirnunca somos os mesmos, nem quando queremos.
"Deixamos de ser
para que pudéssemos ser-nos."
ADOREI.
é, é preciso deixar de ser, para ser outro.
bjoo
É poético ser-nos.
ResponderExcluir;*
divina
ResponderExcluirdivina
só isso que tenho te dizer
abraços e feliz passagem tua no tallesazigon
Bem verdadeiro e profundo!
ResponderExcluirCompartilho!
Beijo!
Gostei daqui, linkei e estou seguindo!
Beijo!
http://tengacreencia.blogspot.com