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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Vago


A doce dose amarela de sangue escorrido, pálido e coalho

Feito versos perdidos

Lembranças brancas

Naquele azul que borbulhava cheiro de dor.

Abaixo o rosto e escondo-me em mim

Escondo-me de ti.

Tudo que já não pertence e ainda é meu.

Os furos da parede concreta levam ao teu silencio já esquecido

Como num naco de alma

Uma lua que ainda brilha no teu peito

Por trás do gosto nobre do corpo adormecido.

Como se os mortos falassem do que nunca sentiram!

Um comentário:

  1. 1.

    Comentário por Cecília — sexta-feira, 18 de setembro de 2009 (00:24:59)

    nú! lindo!


    [ver em: http://meninadosolhos00.blog.terra.com.br/2009/09/17/vago/#comments]

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