Ofereço-te com carinho, Henrique.
Mal sabíamos que o teu silêncio
seria o nosso grito
e o que teu grito
era nossa forma de simplesmente nos calar
em respeito a dor que fica e que paira no ar.
Envolvemo-nos com cada parte daquilo que não passa
e deixamo-nos ferir e sermos feridos pelo mesmo sangue derramado
que endossa a tua batalha única.
Ficam aqui somente os aplausos banhados a lágrimas
somente o buraco em meio a falta
colorindo as rosas de saudade
até abrir no cheiro da manhã o teu sabor de partida.
O nosso adeus carrega o brilho dos teus olhos
em cada pulso silencioso.
Não há como voltar no tempo
ResponderExcluiraquilo que passou é um vento que ecoa em nossos
ouvidos
uma cinza daquilo que já foi e uma brasa do que ainda poderá surgir
sentimos um vazio, apesar de tentarmos preencher o nossa vida
muito bom esse poemma