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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Vinte e uma vezes ser


Era tarde,
feito aquelas tardes felizes da infância
que trazem o gosto da nostalgia
junto a saliva do dia.


De repente veio a noite,
e trouxe os prazeres embriagados do amor
em meio a paixões, dores e metamorfoses diárias.


A madrugada amadureceu a poesia
trazendo buracos manchados de sangue
e tatuados na realidade da pele frágil.


Mal podia esperar o nascer do dia
e ver surgir no espelho
a mesma face que não me cabe
com vinte e um traços a mais
estampados no mesmo olhar.

3 comentários:

  1. Que lindo esses versos, hein broto?! Verei ainda muitos traços a mais estampados neste lindo e verde e meigo e doce olhar!

    Eu te amo! (é... você cresceu!)

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  2. Como escrevi dia desses: Tem gente que lambe o dia, outros a noite lambe... mas a melhor das línguas fica na boca da madrugada!
    Beijo!

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  3. Fernandita, que posias intensas! nossa, so não dou encima de ti, porque tu deves ser complexa pra caralho!

    besos.

    Erik Martínez

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