
Como os pássaros livres de si
que caminham em direção ao vento
de encontro ao horizonte
calmo
manso
desconhecido
como o vôo emocionante
que nos leva até nós
e de repente nos atira
sozinhos dentro de nós mesmos
desesperados
perdidos
solitários
como as paredes naturais
que separam espaços
e delimitam lugares
estamos aqui
aprisionados
separados
delimitados
por nosso próprio ser-não-ser
como nós
às vezes pássaros
às vezes gaiola
sentados nas paredes que construímos com nossas próprias mãos.
1 Comentário »
ResponderExcluir1.
Comentário por Juninho — quinta-feira, 18 de março de 2010 (14:54:20)em: http://meninadosolhos00.blog.terra.com.br/2010/03/18/voo-silencioso/
Você já sabe né… que é a minha preferida! Nem Clarice nem Manoel de Barros nem Leminski conseguem o tanto que você consegue chegar lá nas profundezas do meu coração.
Você já sabe né… que é a minha preferida! Nem Clarice nem Manoel de Barros nem Leminski conseguem o tanto que você consegue chegar lá nas profundezas do meu coração.
ResponderExcluir