
As bocas separadas por uma distância mínima,
nula,
tão próximas que o ar que sai de dentro de um
preenche o peito vazio do outro
devoram-se ao saciar o desejo em gotas de saliva
e pingos de suor
entrelaçam corpos e copos
ao brindar doses de gozo.
No calor das noites embriagadas
de tesão e paixão
vomitamos nossas partes mais íntimas
ínfimas,
ao curarmos a ressaca da saudade com o doce carinho ardente dos olhos
que se encontram
se cruzam
se espelham
antes de partir
e levar consigo a metade inteira do olhar do outro
no olho seu,
partido.
Por Fernanda Tavares e Rene Serafim (Juninho)
Que belo! [2]
ResponderExcluir=*
Saudade! Palavrinha mais que conhecida nos nossos diálogos...
ResponderExcluir;*
Interação perfeita com o grande Rene... leio aqui e lá para aprender este 'troço' de escrever!
ResponderExcluirObrigado pela ida ao dogMas e aproveito para divulgar-te.
Hoje tem Confraria (meu blog das quintas)!
http://confrariadostrouxas.blogspot.com/2010/03/louco.html
aeeeeee!!! demorô! hehehe
ResponderExcluirbem vida ao blogger.com ;)