
Um sopro quase poético
leva a alma de encontro ao corpo
cheirando ao vento mudo
repleto de nada que não complete.
É como se o carinho
fosse coisa intrínseca
tatuada na pele frágil e densa e macia
como se as coisas fossem simples
feito o toque,
aquele manso e leve e silencioso
que traz consigo o sabor e amplitude do desejo.
Entre a carne e a não-carne surge algum barulho
aquele que palpita conforme o movimento dos corpos
nos delírios e suspiros a metafísica se encarna em física
pura e nua e crua.
Explosão súbita de valores e sintonias
captadas pela antena única e desajustada
de corações vagabundos sempre ao alcance.
Faz-se necessário falar do tesão
borbulhando como o cheiro da terra
ainda molhada
cavada.
Laços profundos amarrados no suor
de todo aquele prazer,
que não pode, não deve ser dito
foi gravado entre silêncios
e entre silêncios permanecerá.
Paredes abaixo
muralhas no chão
escudos dissolvidos
sentimentos expostos
conquistados e absorvidos e penetrados.
Como se além do céu existisse outra coisa
sem nome e sem cor
lá, só e somente lá
onde meus pés quase tocam o chão.
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ResponderExcluirComentário por Cecília — segunda-feira, 5 de outubro de 2009 (00:22:40)
aaah! a marion do wim wenders
que liindo *-*
ahusfhaushfuahsfu
(daquelas viciadas)
[ver em: http://meninadosolhos00.blog.terra.com.br/2009/10/04/poeira-invisivel/#comments]
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ResponderExcluirComentário por Juninho — segunda-feira, 5 de outubro de 2009 (10:20:25)
Esse quase tocar nos toca!
;*
[ver em: http://meninadosolhos00.blog.terra.com.br/2009/10/04/poeira-invisivel/#comments]
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ResponderExcluirComentário por Juninho — segunda-feira, 5 de outubro de 2009 (22:07:30)
Mais uma coisa: Um brinde aos corações vagabundos!
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