
"O que eu sinto, eu não ajo. O que ajo, não penso. O que penso, não sinto. Do que sei, sou ignorante. Do que sinto, não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira em que vivo. Suponho que me entender não é uma questão de inteligência, e sim de sentir, de entrar em contato… Ou toca, ou não toca. Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária. Liberdade? É pouco. O que eu desejo ainda não tem nome. E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."
Clarice Lispector
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ResponderExcluirComentário por Bruna — domingo, 25 de maio de 2008 (17:06:35)
anão.
mais que fofura essa menina!
saudade de vc!!
[ver em: http://meninadosolhos00.blog.terra.com.br/2008/05/24/ah-clarice/#comments]
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ResponderExcluirComentário por joão — segunda-feira, 26 de maio de 2008 (15:24:53)
;*
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