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sábado, 3 de setembro de 2011

Alegoria




É como um tapa na cara
manso e breve,
mas que deixa a sua marca
estampada na alegoria principal.

É o avesso do sonho
o inverso dos planos
é quase feito alguma coisa enorme
que não se parece a nada.

É o eco de uma voz solitária
a cantar seu pedido de colo
em momentos intervalados e constantes.

É o perdão nunca dado
e a mágoa nunca esquecida
que se misturam num gole inteiro
da dose mais forte
de amnésia forçada goela abaixo.

É só aquele toque
que quer ser ouvido como uma música interrompida
momentos à frente.

Tem um gostinho de abandono
essa melodia estapeada.


2 comentários:

  1. Olá Fernanda,

    Acessei seu blog pelo twitter,gostei muito do seus escritos!Estou te seguindo.Visite o meu também: http://escritosimorais.blogspot.com

    beijo.

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  2. Fico um tempo longe. Mas seus textos continuam sendo um gole e tanto. Beijo, Fernanda.

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