
Aquele cheiro do mundo
ainda tinha o mesmo cheiro.
E nas rodas
cada vez mais velozes
eu procurava algum sentido
pra permanecer ali.
Não encontrei.
Mesmo assim continuei
aqui estou.
Era como se as coisas passassem…
passassem por mim
era como se eu passasse.
De repente, passei.
Aquilo que sempre nos fazia
e fazia de nós o que éramos
de repente
não mais nos fazia,
não mais nem éramos.
Não somos ainda.
A roda
aquela que nunca parou de rodar
ainda roda
e eu
rodo com ela.
Sempre rodei.
Permaneço rodando
como todos os outros.
Ainda permaneço.
A roda, agora
está toda do avesso.
E eu?
aqui, ainda.
Rodo com ela,
comigo.
Roda sozinha.
Comentário por gustavo — sexta-feira, 11 de dezembro de 2009 (15:01:12)
ResponderExcluirConseguiu fazer transbordar coisas engasgadas com seu jeito peculiar.
[ver em: http://meninadosolhos00.blog.terra.com.br/2009/12/10/rodopio-as-avessas/#comments]
Conseguiu fazer transbordar coisas engasgadas com seu jeito peculiar.
ResponderExcluir:D
Você sabe fazer e faz bem feito!
hasta.
beijos
[ver em: http://meninadosolhos00.blog.terra.com.br/2009/12/10/rodopio-as-avessas/#comments]
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ResponderExcluirComentário por Ericka — sábado, 12 de dezembro de 2009 (13:32:02)
só num pode parar de rodar
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ResponderExcluirComentário por Cecília — domingo, 13 de dezembro de 2009 (13:24:33)
no peito a saudade cativa faz força pro tempo parar, mas eis que chega a roda viva e carrega a saudade prá lá.. xPc
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