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sábado, 14 de março de 2009

Desconectar-ser


Aquele que sente, simplesmente sente. Uso com ironia a palavra simplesmente. Pois, para mim, aquele que sente, infelizmente sente.

Talvez eu permaneça fazendo o uso de irônicas combinações por mais tantas vezes. Mas na verdade, nem apenas, nem somente, nem felizmente, nem brevemente ou qualquer outro ente.

Aquele que sente, sente.

Espero que sinta, de forma sucinta.

Espero que sinta-se. Recomendo antes sente-se.

Deixe que transborde. Só então aborde.

Aborte o que rasga. Deixe que invada.

Em silêncio segurando o lenço pense como penso. Denso e tenso.

Respire fundo. Um tanto profundo que te leva a absorver do mundo um pouco de tudo. Imundo.

Esteja pronto. A cada ponto um furo doído. Moído. Miúdo e mudo.

E quem sabe o que é nunca parou para sentir e perceber dentro de si tudo aquilo que faz parte de todos os pedaços desconectos que fazem do ser uma vaga indagação sem fim.

Um comentário:

  1. 1.

    Comentário por flavinha — domingo, 15 de março de 2009 (22:21:43)

    vc é linda demais gente! como é que faz?!
    eu me orgulho de conhecer e conviver com vc!
    seus textos são os mais lindos do mundo.
    beijos *¨*

    [ver em: http://meninadosolhos00.blog.terra.com.br/2009/03/14/desconectar-ser/#comments]

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